Professoras de Enfermagem e Nutrição do CPS explicam os efeitos das altas temperaturas e da ingestão de bebidas alcoólicas sem moderação.
A desidratação é muito comum na época do carnaval. Pode ser causada pelo calor excessivo aliado ao consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, geralmente ricos em açúcar, que agravam os problemas de saúde, potencializando efeitos diretos no organismo. Para evitar complicações e aproveitar a folia sem imprevistos, professoras especialistas do Centro Paula Souza dão dicas para cuidar da saúde nesse período.
“O carnaval é uma festa que acontece no Brasil em pleno verão, época em que as temperaturas são mais altas. Com isso, os principais problemas enfrentados pelos foliões estão relacionados à desidratação e às complicações decorrentes dela. Brincar e dançar nos bloquinhos é uma prática de atividade física muito intensa e nem sempre as pessoas estão preparadas. Mesmo aquelas que têm algum condicionamento físico enfrentam problemas de lesões ou desidratação”, explica Clara K. Freiberg, professora de Nutrição da Escola Técnica Estadual (Etec) Carlos de Campos.
Entre os sintomas mais comuns da desidratação estão: cansaço, fraqueza e pressão baixa. Quando provocados pelo excesso de álcool podem causar desconforto momentâneo, mas também no dia seguinte, com a popular ressaca, conhecida cientificamente como viesalgia.
“Quando o corpo absorve mais álcool do que pode metabolizar, o excesso se acumula na corrente sanguínea. O organismo precisa eliminar o álcool ingerido e os órgãos acabam por trabalhar mais que o habitual, o que resulta em diversas reações no corpo, como dor de cabeça, problemas de concentração, tontura, tremores, falta de apetite, ansiedade, irritabilidade. A intensidade dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de características fisiológicas e/ou do contexto do consumo”, conta Laismayra da Silva Costa, coordenadora do curso de Enfermagem no Centro Paula Souza e professora de Ensino Médio e Técnico ETEC Parque da Juventude.
Os sintomas de coma alcoólico, normalmente, surgem quando existem mais que 3 gramas de álcool por litro de sangue. Entretanto, a metabolização do álcool varia de acordo com o organismo de cada pessoa e depende da quantidade de álcool que a pessoa ingere, fatores genéticos, gênero, massa corporal e estado geral de saúde.
Laismayra explica que alguns sinais indicam a possibilidade de coma alcoólico: confusão mental, dificuldade de fala, perda dos sentidos, ausência de estímulos aos chamados ou, em casos mais graves, parada cardiorrespiratória. “O coma alcoólico deve ser tratado por equipe médica qualificada, é importante chamar o Samu ou uma ambulância para remoção do paciente o mais rápido possível”.
Evite a desidratação com atitudes simples
Tonturas e dores de cabeça são os sintomas mais comuns em casos de desidratação. Para evitá-los, consumir água, água de coco e suco são boas táticas. “Uma dica prática é sempre levar uma garrafinha de água, para intercalar o consumo com a cerveja. Por exemplo: a cada três latinhas de cerveja consumidas, ingerir 500 ml de água”, indica Clara.
A água de coco também pode ser consumida para combater a desidratação, já que tem diversos minerais essenciais que podem repor parte do que é perdido no suor. Além da alimentação e ingestão de bebidas, outro foco de atenção precisa ser as roupas. “Sempre escolha roupas leves. As de tecido de algodão são as melhores”.
Cuidado com o gelo que você coloca na sua bebida!
A água é um veículo comum para várias doenças e, por esse motivo, sempre é indicado fazer gelo com água filtrada. O hábito de jogar o pacote de gelo no chão para quebrá-lo em pequenos pedaços pode ser perigoso. É importante jamais deixar o gelo entrar em contato com o chão e nunca tocá-lo com as mãos sujas.
Laismayra orienta ainda que, ao consumir bebidas em lata, seja feita a higienização para evitar a contaminação. “É importante lavar bem as latinhas, se possível ou utilizar guardanapos de papel para higienizar o local onde colocamos a boca”.
Recuperação pós-carnaval
Voltar à rotina depois de quatro dias seguidos de festa pode não ser fácil. Alguns rituais ajudam nesse processo de recuperação:
• Ter noites reparadoras de sono;
• Beber muita água;
• Se alimentar adequadamente, fazendo refeições leves e consumir frutas. Isso é importante para otimizar o processamento do álcool no organismo.
“A única forma de prevenir completamente a ressaca é não ingerir bebidas alcoólicas, mas é possível diminuir seus efeitos bebendo bastante água, ter uma alimentação saudável e noites de sono reparadoras”, conclui Laismayra.
A desidratação é muito comum na época do carnaval. Pode ser causada pelo calor excessivo aliado ao consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, geralmente ricos em açúcar, que agravam os problemas de saúde, potencializando efeitos diretos no organismo. Para evitar complicações e aproveitar a folia sem imprevistos, professoras especialistas do Centro Paula Souza dão dicas para cuidar da saúde nesse período.
“O carnaval é uma festa que acontece no Brasil em pleno verão, época em que as temperaturas são mais altas. Com isso, os principais problemas enfrentados pelos foliões estão relacionados à desidratação e às complicações decorrentes dela. Brincar e dançar nos bloquinhos é uma prática de atividade física muito intensa e nem sempre as pessoas estão preparadas. Mesmo aquelas que têm algum condicionamento físico enfrentam problemas de lesões ou desidratação”, explica Clara K. Freiberg, professora de Nutrição da Escola Técnica Estadual (Etec) Carlos de Campos.
Entre os sintomas mais comuns da desidratação estão: cansaço, fraqueza e pressão baixa. Quando provocados pelo excesso de álcool podem causar desconforto momentâneo, mas também no dia seguinte, com a popular ressaca, conhecida cientificamente como viesalgia.
“Quando o corpo absorve mais álcool do que pode metabolizar, o excesso se acumula na corrente sanguínea. O organismo precisa eliminar o álcool ingerido e os órgãos acabam por trabalhar mais que o habitual, o que resulta em diversas reações no corpo, como dor de cabeça, problemas de concentração, tontura, tremores, falta de apetite, ansiedade, irritabilidade. A intensidade dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de características fisiológicas e/ou do contexto do consumo”, conta Laismayra da Silva Costa, coordenadora do curso de Enfermagem no Centro Paula Souza e professora de Ensino Médio e Técnico ETEC Parque da Juventude.
Os sintomas de coma alcoólico, normalmente, surgem quando existem mais que 3 gramas de álcool por litro de sangue. Entretanto, a metabolização do álcool varia de acordo com o organismo de cada pessoa e depende da quantidade de álcool que a pessoa ingere, fatores genéticos, gênero, massa corporal e estado geral de saúde.
Laismayra explica que alguns sinais indicam a possibilidade de coma alcoólico: confusão mental, dificuldade de fala, perda dos sentidos, ausência de estímulos aos chamados ou, em casos mais graves, parada cardiorrespiratória. “O coma alcoólico deve ser tratado por equipe médica qualificada, é importante chamar o Samu ou uma ambulância para remoção do paciente o mais rápido possível”.
Evite a desidratação com atitudes simples
Tonturas e dores de cabeça são os sintomas mais comuns em casos de desidratação. Para evitá-los, consumir água, água de coco e suco são boas táticas. “Uma dica prática é sempre levar uma garrafinha de água, para intercalar o consumo com a cerveja. Por exemplo: a cada três latinhas de cerveja consumidas, ingerir 500 ml de água”, indica Clara.
A água de coco também pode ser consumida para combater a desidratação, já que tem diversos minerais essenciais que podem repor parte do que é perdido no suor. Além da alimentação e ingestão de bebidas, outro foco de atenção precisa ser as roupas. “Sempre escolha roupas leves. As de tecido de algodão são as melhores”.
Cuidado com o gelo que você coloca na sua bebida!
A água é um veículo comum para várias doenças e, por esse motivo, sempre é indicado fazer gelo com água filtrada. O hábito de jogar o pacote de gelo no chão para quebrá-lo em pequenos pedaços pode ser perigoso. É importante jamais deixar o gelo entrar em contato com o chão e nunca tocá-lo com as mãos sujas.
Laismayra orienta ainda que, ao consumir bebidas em lata, seja feita a higienização para evitar a contaminação. “É importante lavar bem as latinhas, se possível ou utilizar guardanapos de papel para higienizar o local onde colocamos a boca”.
Recuperação pós-carnaval
Voltar à rotina depois de quatro dias seguidos de festa pode não ser fácil. Alguns rituais ajudam nesse processo de recuperação:
• Ter noites reparadoras de sono;
• Beber muita água;
• Se alimentar adequadamente, fazendo refeições leves e consumir frutas. Isso é importante para otimizar o processamento do álcool no organismo.
“A única forma de prevenir completamente a ressaca é não ingerir bebidas alcoólicas, mas é possível diminuir seus efeitos bebendo bastante água, ter uma alimentação saudável e noites de sono reparadoras”, conclui Laismayra.