K Procon-SP pesquisou os preços de 122 alimentos que fazem parte dos hábitos de compras dos consumidores brasileiros neste período. Os resultados foram diferenças muito elevadas nos valores praticados entre os produtos em estabelecimentos comerciais de uma mesma cidade, alcançando até 188%.
Realizado entre 9 e 13 de dezembro, a equipe do Procon-SP acompanhou os preços em 73 supermercados de 11 municípios, incluindo a Capital, de variados produtos, como: azeites, bombons, carnes, conservas, farofas prontas, frutas em calda, panetones e chocotones. Esta iniciativa oferece uma referência de valor aos consumidores e reforça a importância da pesquisa para o planejamento financeiro das famílias, ainda mais pelo fato de muitos dos itens pesquisados sofrerem impacto direto da variação do dólar, atualmente em torno de R$ 6,00.
Na Capital, por exemplo, a maior diferença de preço encontrada foi de 126,21% no valor de um quilo de azeitonas verde com caroço a granel – em um local o produto foi encontrado por R$ 69,90 e, em outro, por R$ 30,90. Ao mesmo tempo, a variação de preços da carne congelada Supreme Assa Fácil foi de R$ 26,48 a R$ 26,99 (1,93%).
Enquanto isso, no interior e litoral, a maior diferença de preços foi na Baixada Santista, onde a farofa pronta tradicional da Yoki (400g), custava R$ 9,49 em um local e R$ 3,29 em outro, uma diferença de 188,45%. Por sua vez, exceto em Bauru e São Paulo, em todos os demais municípios foi possível encontrar alguns itens – geralmente carnes congeladas – vendidas sem variação de preço entre os estabelecimentos locais.
“Como não há tabelamento e as oscilações refletem tanto as cotações de mercado quanto a demanda, os valores podem sofrer alterações em função da data da compra, em função de descontos, ofertas e promoções. Além disso, até lojas de uma mesma rede podem praticar preços diferentes em regiões diferentes. Por isso a recomendação para pesquisar, porque é a sua melhor ferramenta para tentar economizar”, avalia Luiz Orsatti Filho, diretor Executivo do Procon-SP.
Na Capital, a coleta de preços foi realizada de 09 a 10 de dezembro pelas regiões norte, sul, leste, oeste e central. No interior, a pesquisa percorreu comércios em Sorocaba, Presidente Prudente, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Jundiaí (com o apoio do Procon municipal de Jundiaí) e São José dos Campos. Já no litoral, os dados foram coletados em Santos e São Vicente (clique na cidade para acessar a pesquisa individualmente). Fizeram parte da comparação os itens comercializados em, no mínimo, três dos estabelecimentos visitados e as variações de preços constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada.
Variações noutros municípios
Entre os panetones e chocotones, um dos itens mais consumidos nesta época, a maior diferença encontrada em São Paulo foi de 109,19%: o Panettone Frutas da Seven Boys (400g) custava R$ 22,99 em um estabelecimento e, R$ 10,99 em outro. Já nas demais cidades, em Bauru houve grande variação, de 142,77%, em relação ao chocotone da Panco (400g), pois custava R$ 28,89 em um estabelecimento e R$ 11,90 em outro.
A pesquisa também contemplou outros produtos que compõem a ceia natalina. Por exemplo, entre as cidades pesquisadas, a caixa de bombons Especialidades de 251g (Nestlé) tem o (domingo) valor médio mais alto na Baixada Santista (R$ 14,92) e o menor em Presidente Prudente (R$ 13,37). Já a lata do pêssego em metades e em calda especial de 450g (Schramm) custa mais barato em Bauru (R$ 14,03) e tem o maior valor médio em Campinas (R$ 16,98).
Veja a pesquisa completa:
https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2024/12/relatorioceianatal.pdf
Dicas ao consumidor
Os especialistas do Procon-SP recomendam que o consumidor faça um planejamento do cardápio da ceia, listando os alimentos, as bebidas e os demais ingredientes para o preparo, o que ajuda a evitar compras desnecessárias e por impulso. Orientam ainda que faça uma comparação entre os preços de estabelecimentos e considere a relação qualidade, peso e preço do item a ser adquirido, inclusive o preço do frete e prazo de entrega, quando a compra for feita on-line.
O consumidor deve ficar atento porque foi observado no levantamento que alguns fabricantes reduziram a gramatura de seus produtos, principalmente os panetones e chocotones. Nestes casos, pela legislação, os produtos têm que ter esta informação em suas embalagens, com destaque, por no mínimo seis meses.
Caso a compra seja online, é importante ler todas as características dos produtos e, antes de efetuar a compra, ficar atento ao valor anunciado e o que constar do carrinho de compra, antes de finalizar a operação. O consumidor deve consultar a lista de sites não confiáveis do Procon-SP – veja aqui.
As promoções divulgadas pelos estabelecimentos comerciais devem ser cumpridas, por isso é aconselhável guardar os folhetos e anúncios publicitários que comprovem as ofertas.
Realizado entre 9 e 13 de dezembro, a equipe do Procon-SP acompanhou os preços em 73 supermercados de 11 municípios, incluindo a Capital, de variados produtos, como: azeites, bombons, carnes, conservas, farofas prontas, frutas em calda, panetones e chocotones. Esta iniciativa oferece uma referência de valor aos consumidores e reforça a importância da pesquisa para o planejamento financeiro das famílias, ainda mais pelo fato de muitos dos itens pesquisados sofrerem impacto direto da variação do dólar, atualmente em torno de R$ 6,00.
Na Capital, por exemplo, a maior diferença de preço encontrada foi de 126,21% no valor de um quilo de azeitonas verde com caroço a granel – em um local o produto foi encontrado por R$ 69,90 e, em outro, por R$ 30,90. Ao mesmo tempo, a variação de preços da carne congelada Supreme Assa Fácil foi de R$ 26,48 a R$ 26,99 (1,93%).
Enquanto isso, no interior e litoral, a maior diferença de preços foi na Baixada Santista, onde a farofa pronta tradicional da Yoki (400g), custava R$ 9,49 em um local e R$ 3,29 em outro, uma diferença de 188,45%. Por sua vez, exceto em Bauru e São Paulo, em todos os demais municípios foi possível encontrar alguns itens – geralmente carnes congeladas – vendidas sem variação de preço entre os estabelecimentos locais.
“Como não há tabelamento e as oscilações refletem tanto as cotações de mercado quanto a demanda, os valores podem sofrer alterações em função da data da compra, em função de descontos, ofertas e promoções. Além disso, até lojas de uma mesma rede podem praticar preços diferentes em regiões diferentes. Por isso a recomendação para pesquisar, porque é a sua melhor ferramenta para tentar economizar”, avalia Luiz Orsatti Filho, diretor Executivo do Procon-SP.
Na Capital, a coleta de preços foi realizada de 09 a 10 de dezembro pelas regiões norte, sul, leste, oeste e central. No interior, a pesquisa percorreu comércios em Sorocaba, Presidente Prudente, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Jundiaí (com o apoio do Procon municipal de Jundiaí) e São José dos Campos. Já no litoral, os dados foram coletados em Santos e São Vicente (clique na cidade para acessar a pesquisa individualmente). Fizeram parte da comparação os itens comercializados em, no mínimo, três dos estabelecimentos visitados e as variações de preços constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada.
Variações noutros municípios
Entre os panetones e chocotones, um dos itens mais consumidos nesta época, a maior diferença encontrada em São Paulo foi de 109,19%: o Panettone Frutas da Seven Boys (400g) custava R$ 22,99 em um estabelecimento e, R$ 10,99 em outro. Já nas demais cidades, em Bauru houve grande variação, de 142,77%, em relação ao chocotone da Panco (400g), pois custava R$ 28,89 em um estabelecimento e R$ 11,90 em outro.
A pesquisa também contemplou outros produtos que compõem a ceia natalina. Por exemplo, entre as cidades pesquisadas, a caixa de bombons Especialidades de 251g (Nestlé) tem o (domingo) valor médio mais alto na Baixada Santista (R$ 14,92) e o menor em Presidente Prudente (R$ 13,37). Já a lata do pêssego em metades e em calda especial de 450g (Schramm) custa mais barato em Bauru (R$ 14,03) e tem o maior valor médio em Campinas (R$ 16,98).
Veja a pesquisa completa:
https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2024/12/relatorioceianatal.pdf
Dicas ao consumidor
Os especialistas do Procon-SP recomendam que o consumidor faça um planejamento do cardápio da ceia, listando os alimentos, as bebidas e os demais ingredientes para o preparo, o que ajuda a evitar compras desnecessárias e por impulso. Orientam ainda que faça uma comparação entre os preços de estabelecimentos e considere a relação qualidade, peso e preço do item a ser adquirido, inclusive o preço do frete e prazo de entrega, quando a compra for feita on-line.
O consumidor deve ficar atento porque foi observado no levantamento que alguns fabricantes reduziram a gramatura de seus produtos, principalmente os panetones e chocotones. Nestes casos, pela legislação, os produtos têm que ter esta informação em suas embalagens, com destaque, por no mínimo seis meses.
Caso a compra seja online, é importante ler todas as características dos produtos e, antes de efetuar a compra, ficar atento ao valor anunciado e o que constar do carrinho de compra, antes de finalizar a operação. O consumidor deve consultar a lista de sites não confiáveis do Procon-SP – veja aqui.
As promoções divulgadas pelos estabelecimentos comerciais devem ser cumpridas, por isso é aconselhável guardar os folhetos e anúncios publicitários que comprovem as ofertas.